Obesidade mental
João César das Neves referiu em tempos a obra de Andrew Oitke, "Mental Obesity", que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. O autor, catedrático de antropologia em Harvard, introduziu o conceito de "Obesidade mental" para descrever aquilo que considerava ser o pior problema da sociedade.
Afirma ele que, há apenas alguma décadas, a humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura fisica por uma alimentação desregrada. Está na altura de se notar que os nossos abusos no campo da informação e conhecimento estão a criar problemas tão ou mais sérios. Mas, segundo o autor, a nossa sociedade está mais atafulhada de preconceitos que de proteinas, mais intoxicada de lugares comuns que de hidratos de carbono. As pessoas viciaram-se em estereotipos, juizos apressados, pensamentos tacanhos, condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada.
Os cozinheiros desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas e comentadores, os editores da informação e filósofos, os romancistas e realizadores de cinema. Os telejornais e telenovelas são os hamburgers do espírito, as revistas e romances são os donuts da imaginação.
Acaba por identificar que o problema central da sociedade está na familia e na escola: Qualquer pai responsavel sabe que os seus filhos ficarão doentes se comerem apenas doces e chocolate. Não se entende, então, como é que tantos educadores aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, videojogos e telenovelas. Com uma "alimentação intelectual" tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é normal que esses jovens nunca consigam depois uma vida saudável e equilibrada.
As conclusões são arrasadoras: não admira que no meio da prosperidade e abundância, as grandes realizações do espirito humano estejam em decadência. A familia é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se, o folclore entrou em queda, a arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce a pornografia, o cabotinismo, o egoismo.
Não se trata de uma decadência, uma "idade das trevas" ou o fim da civilização, como tantos apregoam. É só uma questão de obesidade. O Homem moderno está adiposo no raciocinio, gostos e sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa sobretudo de dieta mental.
Diz quem sabe que os gatos apareceram no nosso planeta, há cerca de sete milhões de anos. Apareceram e, de então para cá, quase nada mudaram, na sua constituição, porte e funcionamento. Este "minimo tigre de salão", como lhe chamava Neruda, numa das suas belas odes, apareceu para ficar, durar e fasvinar - ainda hije, tal como no primeiro dia. Veio logo com formato definitivo, marimbando-se para a lei da evolução, que só dá para se aplicar aos outros animais. Por isso alguém disse, com um acinte que apetece aplaudir: com o gato, Deus acertou à primeira. O gato veio perfeito e assim tem permanecido. Quando a igreja católica quis arranjar argumentos para uma briga com Darwin, esqueceu-se do gato, isto é, desperdiçou o único argumento decente que tinha à mão: porque, se o homem descende , inconvenientemente, do macaco, o gato descende apenas do gato, sem qualquer intermediário que lhe obscureça o trajeto.
Tenho toda uma biblioteca consagrada ao gato (felideoteca?) e nela colho, diariamente, renovadas e acrescentadas razões de apreço e de afeto pelo elegante felino (sem falar, é claro, nas aulas práticas com a Secotine). O gato é, obviamente, o animal superior da criação. Concordo inteiramente com Mark Twain - de quem o Nobel, como é seu costume, se esqueceu - quando diz que, se o homem se cruzasse com o gato, melhoraria o homem, mas deteriorar-se-ia o gato. O gato tem sido consagrado e até venerado por tudo quanto é gente de gabarito. A minha felideoteca que o diga! Numa das duas edições da Enciclopédia Britânica, que possuo, pode ler-se isto, que ponho à vossa consideração: "A personalidadeindependente do gato, combinada com a sua graciosidade, limpeza e com os seus subtis sinais de afeto, são traços que têm um vasto apelo".
Ogden Nash, o celebrado autor de poesia humoristica, dizia, num dos seus poemas, que o problema com os gatinhos era eles tornarem-se, eventualmente, gatos. Esta afirmação prova, entre outras coisas, que Nash nada percebia de gatos, caso contrário, saberia que, para um verdadeiro amante de gatos, um gato é eternamente um gatinho. Nash, felizmente, é exceção.
Os amantes de gatos são legião, se exetuarmos algumas criaturasexecráveis, que a história regista: Júlio César, que tinha horror a felinos e morreu assassinado (justiça transcendente?), os papas (três!) Gregório IX, Inocêncio VIII, a rainha Elizabeth I (bem feito, morreu virgem!), o imortal bardo de Stratford, que congeminou o Hamlet, mas sempre se referiu maldosamente ao mais gracioso animal da criação, o Rei-Sol, Luis XIV, que dançava à volta de gatos que mandava lançar à fogueira, Napoleão Bonaparte, o compositor Johannes Brahms, que se entretinha a disparar setas contra os bichos indefesos, a dançarina e coreógrafa Isadora Duncan, e, por fim, o general Eisenhower, que proibiu gatos na Casa Branca, enquanto Presidente - tudo gente horrivel, mal disposta e, no fundo, sem o mais pequeno sentido estético.
Mas estes são a triste exceção e, como muitos dos amantes do Felis Catus são ficcionistas e poetas, não se cansam de incluir o gato nos seus romances e contos, como protagonista de relevo, ou de o cantar e exaltar, nos seus poemas: Victor Hugo, Balzac, Théophile Gautier, Perrault, Alexandre Dumas, Colete, Thomas Hardy, Kipling, Mark Twain
... to be continued...
DIZEM REPRESENTAR 99%
DOS NORTE-AMERICANOS,
OS QUE NÃO TÊM FORTUNA
NEM INFLUÊNCIA POLÍTICA.
O MOVIMENTO OCCUPY
WALL STREET CRESCE
NOS ESTADOS UNIDOS
MAIORIA
RUIDOSA
A contestação popular chegou com tr~es anos de atraso ao epicentro da crise financeira internacional. Wall Street é agora alvo da ira crescente dos indignados, dos desempregados e dos endividados norte-americanos.
Ela não vai ao médico há 16 anos porque nunca teve dinheiro para um seguro de saúde. Ele deixou a faculdade para ajudar a mãe endividada e vivem agora dentro de um automóvel. A ela disseram-lhe para ir para a universidade para arranjar um bom emprego, mas está agora desempregada, deve 100.000 dólares em propinas e tem de pagar mil de renda apesar de viver num bairro social.
Os relatos repetem-se no site we are the 99% (Nós somos os 99%), onde centenas de pessoas justificam o seu apoio ao movimento Occupy Wall Street (Ocupa Wall Street). São histórias de pais e mães que morrem porque não têm dinheiro para lutar contra o cancro, de licenciados que iniciam a carreira com dividas de centenas de milhares de dólares, de idosos sem reformas e de pessoas forçadas a emigrar para a Coreia do Sul.
Os auto-intitulados 99% tomam o nome por oposição à minoria de 1% que controla 40% da riqueza dos Estados Unidos. Saem às ruas desde meados de Setembro e apresentam uma lista de exig~encias tão diversas quanto a multidão que por estes dias acampa no Parque Zuccotti, no coração financeiro de Nova Iorque. Socialistas, libertários, ecologistas, veteranos de guerra e cidadãos apartidários pedem tanto o fim da ajuda do Estado à banca, como uma maior regulação do sistema financeiro, mais impostos para os ricos, saúde pública, ensino gratuito, a moralização da política ou a defesa do ambiente.
Sem gozar de boa imprensa, o Ocupa Wall Street ainda não conquistou o mesmo espaço mediático do seu equivalente de direita, o movimento Tea Party, financiado por multimilionários como os irmãos koch e instrumentalizado por dirigentes republicanos ultraconservadores. Mas continua a crescer. O que começou a 17 de Setembro com um retumbante fracasso (pouco mais que uma centena de manifestantes em Nova Iorque) abrange agora mais de 70 cidades norte-americanas – mais uma vez, com a ajuda da central de informação do coletivo de anarquistas informáticos Anonymous. Quase mil pessoas foram detidas durante ações de protesto de crescente ousadia. A 1 de Outubro, os manifestantes tentaram bloquear a ponte de Brooklyn. Na terça-feira, centenas de indignados tentaram tomar o Senado norte-americano.
Solidão...
"Solidão não é a falta de gente para conversar, namorar, passear ou fazer sexo... Isto é carência!
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é saudade!
Solidão não é o retiro voluntário que a gente se impõe, às vezes para realinhar os pensamentos... Isto é equilíbrio!
Solidão não é o claustro involuntário que o destino nos impõe compulsoriamente... Isto é um princípio da natureza!
Solidão não é o vazio de gente ao nosso lado... Isto e circunstância!
Solidão é muito mais do que isto...
SOLIDÃO é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma."
Este poema é erroneamente atribuído a Chico Buarque, pertence a Fátima Irene Pinto. Trata-se de página de dois livros da autora a saber: Ecos da Alma e Palavras Para Entorpecer o Coração.
Quem me conhece bem, sabe que para mim a melhor invenção do século foi sem dúvida a net, mas a pior...o telemóvel. Depois de ter lido este artigo que partilho, dá para imaginar...
A exposição à radiação eletromagnética dos telefones portáteis foi considerada potencialmente cancerigena pela Organização Mundial de Saúde.
O grupo de trabalho, que inclui 30 cientistas de 14 nacionalidades, recolheu estudos de vários países, que analisaram a relação entre o uso de telemóveis e a ocorrência de tumor no cérebro (glioma) e nervo auditivo.
A probablidade do primeiro foi de 1,4 para utilizadores muito freqwuentes (mais de 1640 horas). Segundo um estudo sueco, o risco de glioma é 3,2 vezes superior para mais de 2000 horas cumulativas de uso (cerca de 40 a 50 minutos por dia durante 7 anos).
O grupo concluiu que a relação entre telemóveis e a incidência de tumores, apesar de limitada, tem riscos para a saúde, classificando estas relações como potencialmente cancerigenas.
Para limitar a absorção de radiações, use o auricular ou kit de mãos livres e mantenha o telefone afastado da cabeça até ao primeiro sinal de chamada ou sempre que a rede seja fraca.
[In: The Lancet, Julho 2011]
Afinal o que é o bom senso?
E porque será que nunca falamos de mau senso mas sim em falta de senso?
E será que o bom senso é mesmo uma qualidade em falta entre as humanas virtudes?
René Descartes dizia com humor que o bom senso é a coisa do mundo mais bem distribuida e justificava dizendo: "todos pensamos tê-lo em tal medida que até os mais dificeis de contentar nas outras coisas não costumam desejar mais bom senso do que aqueles que têm".
A dificuldade em reconhecer nos nossos opositores bom senso é ainda maior do que a que sentimos para definir a palavra. Eles, os nossos opositores, pagam-nos com a mesma moeda. Na verdade não há talvez nada em que o mundo seja tão generoso como a distribuir bom senso: não há ninguém que se queixe da sua falta, todos declaram ter para seu uso pessoal uma dose substancial de bom senso. Se é distribuidocom toda esta abundância porque será que achamos que há pessoas que não o têm? Sendo um dos principais atributos da riqueza pessoal e tendo toda a gente a dose que acha necessária para viver, porque será que não percebemos que finalmente somos todos ricos?
Na verdade, mesmo que acumulemos queixas sobre algumas complicações que a vida sempre traz, que nos lamentemos de que o céu nos cai em cima, nunca pomos em causa a bondade das nossas decisões. E muitas vezes é na forma de lidar com estes obstáculos que podemos confirmar que o nosso bom senso ainda poderia ser melhor.
Na verdade, e um ponto de ordem exige-se, o que é afinal o senso?
O senso é a nossa bússola na vida. Há quem se oriente seguindo os passos dos que os precedem e diz-se desses que usam do senso comum; há os que se orientam em função do resultado que pretendem atingir e desses se diz que são detentores de senso prático; há os que se guiam pela beleza do mundo, são aqueles para quem o senso estético é o guia; há os complicados que usam o senso crítico para analizar o senso comum e assim fazer a sua escolha de sentido. E depois há ainda o bom senso, que pode ser qualquer um dos outros (ou todos) dependendo das circunstâncias e da bondade das perspectivas.
Se a total ausência de senso faz de nós insensatos e senso significa sentido, na vida temos de agir com algum sentido. Dele fazem parte uma dose de ética, uma dose de prudência, uma dose de esperança, uma dose de alegria, uma dose de solidariedade... Procure a sua receita para ser sensato e faça dela a sua herança.
O HOMEM MAIS FELIZ DO MUNDO
Era para ser cientista, mas acabou monge budista.
Filho do conhecido filósofo Jean-François Revel e da pintora Yahne Le Toumelin, o francês Matthieu Ricard, 64 anos, cresceu no meio intelectual de Paris e doutorou-se em genética molecular. Aos 38 anos abandonou a carreira para ir viver nos Himalais e tornar-se monge budista, mas o interesse pela ciência permaneceu.
Desde 2000 que colabora com o Instituto Mind Life, apoiado pelo Dalai Lama, com o objectivo de promover o diálago e a investigação entre cientistas e budistas. Participa em estudos sobre a consciência e o treino da mente com investigadores de vanguarda. Num dos mais recentes, os cientistas ligaram 256 sensores ao seu cérebro enquanto meditava e as imagens mostram o mais alto nível de atividade alguma vez registado no córtex pré-frontal esquerdo, associado às emoções positivas.
A escala variava entre +0,3 a -0,3 (beatífico) e os resultados de Matthieu Ricard situaram-se fora da escala por mais de -0,45.
Foi a primeira vez no mundo que isto aconteceu.
Entrevista dirigida por Bárbara Bettencourt, publicada na revista 'Activa' em Agosto de 2010:
É conhecido por ser o homem mais feliz do mundo.
Porquê?
- Essa expressão surgiu no contexto das investigações cientificas sobre os efeitos da meditação feitas pelo Instituto Mind&Life nos EUA.
Em que consistiram essas experiências?
- Basicamente no estudo do cérebro de monges experientes em meditação.
Quais são as implicações dessas experiências?
- Mostram que é possível modificar padrõe cerebrais, aquilo a que se chama neuroplasticidade, neste caso com o objectivo de sermos mais felizes. Já sabiamos que o treino modificava o cérebro em músicos ou nos taxistas londrinos obrigados a memorizar milhares de ruas. Agora sabemos que pode desenvolver zonas associadas à felicidade e ao bem-estar.
Podemos treinar a felicidade, é isso?
- Sim. A felicidade é uma habilidade e pode ser cultivada. Eu não caí em nenhuma poção mágica quando era pequeno. O que conquistei foi graças a um caminho - o Budismo - que me permitiu aprnder estas técnicas. Fui um adolescente normal, com todas as incertezas e angústias da idade. Não tive grandes dramas, mas estava confuso e, nesse sentido, não me considerava feliz. Na altura, a minha motivação era tornar-me um ser melhor.
Não encontrou respostas ns tradições ocidentais?
- Não digo que não existam, mas não as encontrei de forma satisfatória. Uma das razões foi porque as pessoas que via a ensinar não me transmitiam a coerência que vim a encontrar no Oriente. Não é que fossem más pessoas, mas não eram especialmente boas, por isso tornar-me iguais a elas não fazia sentido. Quando conheci o Dalai Lama foi diferente. Pensei 'como é que ele se tornou assim'?
Aquilo interessou-me, porque ele era um exemplo vivo de que os ensinamentos budistas funcionavam.
O que é que temos de aprender exatamente?
- A felicidade é uma forma de ser. Se não somos particularmente felizes, temos de aprender a cultivar essa forma de ser.
Tudo começa por eliminar as toxinas mentais, como o ódio, a obsessão, o ciúme, a arrogância, o orgulho, o desejo, enfim, tudo o que nos torna seres disfuncionais, e cultivar as qualidades positivas que integram a felicidade, como o altruismo, o amor, a compaixão ou a criatividade.
Isto faz-se trabalhando a mente.
Aos poucos alguns desses venenos mais grosseiros comçam a esbater-se e o resultado é uma espécie de liberdade grande ou felicidade.
Esses sentimentos não são o que nos torna humanos?
- A questão não é negá-los. Quando falamos de emoções positivas ou negativas, não é no sentido de virtudes ou defeitos, não há aqui julgamento moral. É no sentido de que cada uma destas qualidades contribui para um sentimento de florescimento e bem-estar. Uma emoção é má se nos provoca sofrimento.
Nunca sente emoções negativas?
- Seria arrogante dizer isso, mas posso dizer que não sinto as mais negativas como ódio. Irritação sim. Mas sinto-as com muito menos intensidade, e assim que surgem estou completamente consciente delas e possuo uma série de métodos para lidar com isso. Não as nego.
O que podemos fazer em situações dessas?
- Primeiro, perceber que a ansiedade é inútil. Depois, perceber que se deixar a ansiedade encher a minha mente vou ficar num estado miserável. Uma das principais qualidades da mente é a capacidade de permanecer consciente de si mesma. Isso permite-nos tomar consciência das nossas emoções.
Se continuarmos a tornar a mente mais consciente, a ansiedade vai perdendo força porque deixamos de alimentá-la.
Há condicionamentos biológicos para a infelicidade?
- Há predisposições que, numa pequena percentagem, podem ser genéticas, mas a epigenética ensina que os genes podem ser expressos ou não, ou seja, o facto de haver um masterplan, o genoma, não significa que ele seja executado.
Existe sempre um potencial para a mudança.
Porque resistimos à mudança?
- É um grande mistério. Conheci gente nova que me disse: “Não quero olhar para dentro, tenho medo do que vou encontrar.” É surpreendente. Não sei do que é que têm medo, mas contei isto ao Dalai Lama, e ele disse: “Há tantas coisas interessantes lá dentro. É melhor do que ir ao cinema!” há um factor determinante: a inspiração. Se temos uma razão para mudar, é mais fácil. Pelo contrário o maior perigo é desistir.
O mundo não
é um catálogo
de encomenda
dos nossos
desejos e
nunca vai ser
perfeito.
perfeito.
Um dia a maioria de nós irá separar-se.
Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora,
das descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos,
dos tantos risos e momentos que partilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrimas, da angústia, das
vésperas dos finais de semana, dos finais de ano, enfim...
do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso.
Em breve cada um vai para seu lado, seja
pelo destino ou por algum
desentendimento, segue a sua vida.
Talvez continuemos a nos encontrar, quem sabe... nas cartas
que trocaremos.
Podemos falar ao telefone e dizer algumas tolices...
Aí, os dias vão passar, meses... anos... até este contacto
se tornar cada vez mais raro.
Vamo-nos perder no tempo...
Um dia os nossos filhos verão as nossas fotografias e
perguntarão:
"Quem são aquelas pessoas?"
Diremos... que eram nossos amigos e... isso vai doer tanto!
-"Foram meus amigos, foi com eles que vivi tantos bons
anos da minha vida!"
A saudade vai apertar bem dentro do peito.
Vai dar vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente...
Quando o nosso grupo estiver incompleto...
reunir-nos-emos para um último adeus de um amigo.
E, entre lágrima abraçar-nos-emos.
Então faremos promessas de nos encontrar mais vezes
daquele dia em diante.
Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a
sua vida isolada do passado.
E perder-nos-emos no tempo...
1922-2010
"Aquilo que me chateia não é exactamente a morte.
Aquilo que profundamente me dói, e não posso fazer nada contra isso, é que eu penso que a morte autêntica não tem que ver com esse momento em que uma pessoa passa de um estado ao outro, está vivo e está morto. é outra coisa que se resume assim:
'tu estavas e agora já não estás'. Isso é a morte."
Saramago
Saramago
Acredito que não deve ter sido tarefa fácil permitir-se ironizar, de forma irreverente e até mordaz, o único livro considerado Patrimônio da Humanidade, como é a Bíblia, a mais traduzida de todas as publicações da História.
José Saramago atreveu-se a fazê-lo no seu romance, “Caim". Não posso deixar de admirar este fantástico escritor que a meu ver, com este livro pretendeu "acertar contas com deus".
Curiosamente, o faz com um deus que ele mesmo afirma existir apenas na fantasia dos homens, uma invenção literária de todos os tempos. A quem ele mesmo disse que não invocaria nem no momento da própria morte, porque nada teria a pedir.
Para Saramago, deus nunca foi mais que um pretexto para que as religiões pudessem escravizar a consciência humana. Com “Caim”, ele trata de deitar, literariamente, sobre o tapete do mundo, esta crua realidade.
“A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós , nem nós o entendemos a ele."
José Saramago
Ao mesmo tempo, e apesar de seu ateísmo, devemos a ele, na minha opinião, uma das definições mais poéticas da divindade:
“Deus é o silêncio do universo, e o homem o grito que dá sentido a esse silêncio"
Que descanse em paz!
"Morre lentamente quem não viaja,
Quem não lê,
Quem não ouve música,
Quem destrói o seu amor-próprio,
Quem não se deixa ajudar.
Morre lentamente quem se transforma escravo do hábito,
Repetindo todos os dias o mesmo trajecto,
Quem não muda as marcas no supermercado,
não arrisca vestir uma cor nova,
não conversa com quem não conhece.
Morre lentamente quem evita uma paixão,
Quem prefere O "preto no branco"
E os "pontos nos is" a um turbilhão de emoções indomáveis,
Justamente as que resgatam brilho nos olhos,
Sorrisos e soluços, coração aos tropeços, sentimentos.
Morre lentamente quem não vira a mesa quando está infeliz no trabalho,
Quem não arrisca o certo pelo incerto atrás de um sonho,
Quem não se permite,
Uma vez na vida, fugir dos conselhos sensatos.
Morre lentamente quem passa os dias queixando-se da má sorte ou da Chuva incessante,
Desistindo de um projecto antes de iniciá-lo,
não perguntando sobre um assunto que desconhece
E não respondendo quando lhe indagam o que sabe.
Evitemos a morte em doses suaves,
Recordando sempre que estar vivo exige um esforço
muito maior do que o
Simples acto de respirar.
Estejamos vivos, então!"
Pablo Neruda
FILHOS
Não, obrigada!
A ÚLTIMA TENDÊNCIA DOS CASAIS SEM FILHOS.
A LIBERDADE DE QUEM APOSTA NUMA FILOSOFIA DE VIDA.
Casamento, sexo e filhos. Vértices de um triângulo desfeito.
O mundo mudou, as pessoas mudaram e mudaram-no.
Mesmo na cultura dominante judaico - cristã as estatísticas não deixam dúvidas.
Casamento é modelo, quase, falido, sexo é sempre bom, com ou sem casamento, com ou sem amor, e ter filhos é opção cada vez menos escolhida pelos casais. Na Alemanha, 30% das mulheres licenciadas não tem filhos, nos EUA, entre 1995 e 2005, a percentagem de famílias sem filhos subiu de 9,5 para 15, no Japão, 56% das mulheres com 30 anos não tem filhos e pensa não vir a ter. Em Portugal, a realidade não é muito diferente. segundo dados do Instituto Nacional de Estatistica, em 2004 nasceram 109.298 nados vivos e em 2008 o número caiu para 104.594. A este fenómeno mundial, de casais sem filhos por opção, os sociólogos deram o nome de Dink Family (double income, no kids). Nasceram clubes e associações destinadas a este novo modelo familiar, o No kidding é exemplo disso. Os mercados reinventaram ofertas neste sentido, já existem hotéis, condomínios, restaurantes específicos. Mas afinal, quais são os motivos desta tendência crescente?
O que querem os Dinky Family?
O que os motiva?
O que ganham com esta opção?
Faça sexo, não bebés; era o que se lia em vários posters lançados pela Zer Population Grwth, organização dedicada ao controle populacional, na década de 70. O aparecimento da pílula e outros métodos contraceptivos libertou os casais, sobretudo, as mulheres, para uma nova geração.
Chamara a esse período de <> onde à proclamação de paz e amor se juntava também a liberdade sexual. O poder de decisão de ter ou não filhos ficou assim assegurado, aliando-se a isto a, polémica ou não, lei do aborto. Famílias numerosas perceberam que os filhos seguiam outros modelos e que não se tinham de limitar a < ajudar a família> ; ao trabalhar cedo demais ou a ficar a criar irmãos mais novos. A velhice podia ser, igualmente, solitária, com muitos, poucos, ou nenhum filho. Os Dink Family cresceram neste contexto ao que juntaram novos padrões de felicidade. Investir na formação, na carreira, no auto-conhecimento, no prazer da vida e na própria felicidade passaram a ser padrões a seguir e ter filhos passou a não ser prioritário, a não ser projecto de vida. Os nascimentos foram diminuindo drasticamente em todo o mundo. Portugal não está fora dessa realidade. Os motivos financeiros passaram a ser um óptimo escudo para casais que não querem assumir que gostam da liberdade, gostam de viver intensamente o que a vida lhes dá e o que conquistaram, e os filhos, neste panorama, atrapalham.
Os Dinks têm a coragem para assumir a sua opção. Mas estará o resto da sociedade preparada para ter a coragem de aceitar sem criticar? A terapeuta francesa Corine Maier, autora do livro No Kids - 40 razões Para não ter filhos; acredita que não.
Apesar de ser mãe e de ter lançado esta publicação fez com que a polémica lhe desabasse em cima, sobretudo ao afirmar que "Se não tivesse tido filhos, estava a viajar pelo mundo. Assim, sou forçada a estar em casa a servir refeições".
Corine Maier não é a única voz feminina a assumir que << os filhos atrapalham>>. A americana Madelyn Cain, autora do livro The Childless Revolution: What it means to be childless today assegura que "Não ter filhos está em alta, é uma verdadeira tendência.
À medida que os casais entram para o mercado de trabalho, gostam do que fazem, adoptam um estilo de vida, vêem os exemplos de quem anda sempre numa correria por causa das crianças, e optam por não ter filhos."
No Canadá, nasceu uma das primeiras associações de casais sem filhos por opção - No Kidding.
Existem pelo menos 77 filias em tido o mundo.
Jerry Steiberg foi o pioneiro na criação deste tipo de clubes. <> O fundador da No Kidding explicou ainda o motivo que o levou a abrir o clube. << Ajudei a criar dois irmãos, fui monitor num acampamento e fui professor. Namorei com três mulheres que tinham filhos e a maioria dos meus amigos tem filhos. Senti-me isolado quando todos os meus amigos começaram a ser pais e os fui perdendo, as vidas tomaram rumos diferentes, por isso fundei o No Kidding, onde partilho experiências, tempo e amizade com casais que pensam como eu. As pessoas que decidem não ter filhos, casais ou até mesmo mulheres solteiras sofrem, constantemente, pressões da sociedade. Se quase nos obrigam a justificar porque não queremos filhos, devem justificar também e reflectir perante notícias de crianças abandonadas ou abusadas.>>
Sandra e Pedro estão casados à quatro anos. Não têm filhos por opção. Apesar deste ter sido um ponto nunca abordado, ainda na fase do namoro, certo é que chegaram a essa conclusão. "Foi uma decisão que cresceu connosco aos poucos. Fomos percebendo que a nossa dinâmica de vida era incompativel com crianças. Gostamos muito dos bebés dos outros. Das festinhas, das brincadeiras, mas dispensamos os choros, as birras, as fraldas, e as noites mal dormidas." Existem teorias que defendem que os filhos destroem o casamento. Será este um factordeterminante na hora de pensar em engravidar? << Estamos muito felizes assim, para quê mudar? Nunca sentimos o desejo de ser pais. Não tememos que um filho nos destrua a relação, tememos sim, deixar de ter a nossa liberdade, o tempo dedicado um ao outro, os jantares com amigos, os fins-de-semana românticos, as viagens, algumas pequenas 'irresponsabilidades', os programas de última hora..."
Marta vive em união de facto com Fernando há cerca de cinco anos. Ele tem 36 anos, ela chegou agora aos 40. Afirma que a idade nunca a fez mudar de ideias. Não ter filhos era motivo determinante na escolha de um parceiro. Ainda antes de vivermos juntos falámos sobre isso e acordámos que não teriamos filhos, mais por minha vontade, a minha opção está tomada há muito tempo. Gosto de viajar, gosto dos pequenos prazeres da vida. Quando tinha 35 anos pensei que tipo de mãe seria? E não tive dúvidas de que seria má mãe. Nunca senti o apelo da maternidade, apesar de gostar muito de crianças. O Fernando também está do meu lado. Podemos ter um relacionamento muito mais intenso e ainda temos tempo para nós mesmos e para os nossos trabalhos. Uma criança viria destabilizar tudo. Tenho muitas amigas com filhos e sei bem que não quero essa vida para mim."
Filipa e Gonçalo, casados há sete anos, sem filhos por opção. Ambos são consultores e o relacionamento deu os primeiros passos quando trabalhavam juntos na mesma empresa. Viveram algum tempo em casas separadas até decidirem pelo casamento e por uma casa comum. A opção de não ter filhos foi desde essa altura abordada. << Ainda antes de casarmos falámos nisso. Temos ambos 35 anos e continuamos a pensar da mesma maneira. Ganhamos bem e podemos fazer uma vida com alguns pequenos luxos. Temos bons carros, uma casa fantástica e viajamos, pelo menos, uma vez por ano, durante três semanas para locais um pouco acima das possibilidades de algumas famílias com filhos. Penso que nos habituámos facilmente a este tipo de vida e não queremos mudar."
Quem são os Dinks?
COMO É GERAÇÃO QUE NÃO QUER TER FILHOS?
- Casais entre os 25 e os 40 anos.
- Rendimentos acima da média.
- Independentes apesar de partilharem os mesmos projectos de vida.
- Casam-se mais tarde.
- Licenciados e empreendedores.
- Investem na carreira.
- Gostam da Liberdade, desprezam as rotinas.
- Gostam de viajar, sem data ou hora marcada.
- Têm normalmente um ou mais hobbies e actividades extra-profissionais.
- Tendem a adquirir animais de estimação ou plantas para cuidar.
- Gostam de dormir até tarde e de horários flexíveis.
Fonte: Revista HAPPY
Março 2010
A vida é muitíssimo boa,
é uma dávida tão graciosa,
tão inerentemente feliz
e propícia, tão concentrada
com a natureza, e a
natureza tão concentrada
com ela, que não se
aguenta nenhuma,
nem vida nem natureza,
nem graça nem harmonia
Diz-me e eu esquecerei
Ensina-me e eu lembrar-me-ei
Envolve-me e eu aprenderei
8 Março - Dia Internacional da Mulher
Cem anos antes...
Embora cada vez mais deturpado pelo pensamento dominante, este dia representa, na realidade, a luta das mulheres trabalhadoras pelo fim da sua exploração e opressão.
A origem deste dia suscita alguma controvérsia na historiografia, contudo, existe uma versão dos factos que é a mais consensual. Conta a história que o dia 8 de março se deveu à luta das 129 trabalhadoras de uma fábrica têxtil de Nova Iorque, em 1857, quando estas organizaram uma greve e ocupação pela diminuição da jornada de trabalho, que terminou com os patrões a trancá-las dentro da fábrica e a incendiar o edifício, causando a sua morte. Assim, o Dia Internacional da Mulher terá surgido por uma proposta de Clara Zetkin, editora do jornal socialista A Igualdade ao II Congreso Internacional das Mulheres Socialistas, que se realizou em Copenhaga, já em 1910 - este dia seria um marco histórico para relembrar todas as lutas e conquistas da mulher explorada, e serviria para homenagear as lutadoras em todo o mundo.
Sete aos depois da realização do II Congresso, deu-se a revolução russa, na qual as mulheres russas lançaram o tiro de partida para a revolução, a Fevereiro de 1917. Nesse ano, as mudanças na vida destas mulheres ocorreram à velocidade da luz: foi a primeira vez que se legalizou a interrupção voluntária da gravidez, foi feito um devido planeamento familiar, deu-se apoio na maternidade com a criação de creches, houve diminuição da jornada de trabalho e houve a possibilidade de todas as mulheres acederem à educação, tornando-se cada vez mais independentes.
Por esta altura, as mentalidades começavam a mudar...
Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para a frente do que já vivi até agora.
Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que recebeu uma bacia de cerejas.
As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.
Já não tenho tempo para lidar com mediocridades.
Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.
Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram,cobiçando seus lugares, talentos e sorte.
Já não tenho tempo para conversas intermináveis, para discutir assuntos inúteis sobre vidas alheias que nem fazem parte da minha.
Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.
Detesto fazer acareação de desafectos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.
'As pessoas não debatem conteúdos, apenas os rótulos'.
Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas cerejas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade,
Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade,
O essencial faz a vida valer a pena.
E para mim, basta o essencial!"
Mário de Andrade
O FOSSO QUE NOS DIVIDE
Do livro Porque os Homens Querem Sexo e as Mulheres Precisam de Amor, de Barbara e Allen Pease (editado pela Harper Collins),
1. Bem que a nossa relação podia ser mais física.
2. Deixa a tampa da sanita levantada.
3. Não deites a tua t-shirt fora. Esses buraquinhos nos sovacos são tão giros.
4. Este diamante é grande demais. Ah, é verdade, e já tenho pares de sapatos que cheguem.
5. Tira-me essa tablete de chocolate daqui!
6. Não me interessa que sejam saldos. 500€ por um vestido de estilista é demais.~
7. Este vestido faz o meu rabo pequeno demais?
8. Vou sair com umas amigas. Podias falar à tua ex.
E tu, concordas?
MAIS JOVEM NA FACE DO QUE NO BI
TRUQUES SIMPLES COM ENORME EFEITO NA AUTO-ESTIMA.
QUANDO A IDADE FICA ESTAMPADA NA FACE É SEMPRE
POSSÍVEL OMITIR UNS QUANTOS ANOS...
Evitar os tons acizentados no cabelo, optando por cores mais quentes - dourados para as loiras
e caramelos para as morenas - é uma dica simples para tirar alguns anos à aparência.
Também os cortes com escadeados frontais e franjas ajudam no propósito de manter um
'look' jovem, acrescentam especialistas em imagens citados num artigo publicado no healt.com
QUE COR LHE FICA MELHOR?
Pele branca: deve optar pelos discretos tons pastel,
para não contrastar demasiado com a côr da pele e
do cabelo.
para não contrastar demasiado com a côr da pele e
do cabelo.
Pele morena: Como o cabelo contrasta com a pele,
abuse de cores fortes e vivas. O vermelho fica a matar
numa morena.
Pele escura: Tons fechados mais intensos, como o
roxo, azul-marinho, ou verde-água, caem bem às
morenas de cabelo escuro.
DIZ-ME A COR DO TEU CARRO E DIR-TE-EI QUEM ÉS...
BRANCO: É tão prática e certinha que não deve apanhar muitas
multas.
multas.
PRETO: Gosta de guiar de óculos escuros porque lhe dá estilo.
E foi com esse critério que escolheu o carro.
E foi com esse critério que escolheu o carro.
VERMELHO: Vive e ama a 1000 à hora.
Só ainda não tem um Ferrari, porque não acerta
nos cinco números e duas estrelas do Euromilhões.
Só ainda não tem um Ferrari, porque não acerta
nos cinco números e duas estrelas do Euromilhões.
AZUL: Gosta de receber atenções, embora não se esforçe
para brilhar ou subir à ribalta.
para brilhar ou subir à ribalta.
VERDE: É independente e tem opiniões tão próprias que nem
se importa que digam que o seu carro parece uma ervilha.
se importa que digam que o seu carro parece uma ervilha.
PRATEADO: Esta é a cor do momento, o que revela que gosta
de estar na moda, sem ser pretensiosa.
de estar na moda, sem ser pretensiosa.
AMARELO: Você transpira alegria, mas também vive com uma
certa dose de irresponsabilidade.
Quantos toques já deu com o carro?
certa dose de irresponsabilidade.
Quantos toques já deu com o carro?
Estás à vontade com desconhecidos
ou sentes-te ansioso no meio da
multidão?
Pois é! O GOSTO MUSICAL
DEFINE O TIPO DE PERSONALIDADE.
Vamos então ver o que a MÚSICA DIZ SOBRE NÓS.
BLUES - Auto-estima elevada, criativo, extrovertido, descontraído.
ROCK/HEAVY METAL - Auto-estima baixa, criativo, pouco trbalhador e extrovertido, gentil, descontraído.
RAP - Auto-estima elevada, extrovertido.
ÓPERA - Auto-estima elevada, criativo, gentil.
COUNTRY - Trabalhador, extrovertido.
SOUL - Auto-estima elevada, criativo, gentil.
REGGAE - Auto-estima elevada, criativo, pouco trabalhador, extrovertido, gentil, descotraído.
DANCE - Criativo, extrovertido, não gentil.
INDIE - Auto-estima baixa, criativo, não trabalhador, não gentil.
BOLLYWOOD - Criativo, extrovertido.
JAZZ - Auto-estima elevada, criativo, extrovertido.
CLÁSSICA - Auto-estima elevada, criativo, introvertido, descontraido.
POP - Auto-estima elevada, não criativo, trabalhador, não descontraido.
Baseado num estudo com mais de 36000 pessoas em todo o mundo, conduzido pelo prof. Adrian North, da Universidade Herioth-Watt, da Escócia, determinou qual de entre seis traços de carácter se aplica aos amantes de cada género musical.
E então, concordas?
ROCK/HEAVY METAL - Auto-estima baixa, criativo, pouco trbalhador e extrovertido, gentil, descontraído.
ResponderExcluirAchas que devo acreditar... Parabéns pelo blog e como o contexto se propicia aqui vai uma sugestão: http://www.taraperdida.com/. Beijos. Olga Cidades
Adorei o último texto, vê-se mesmo que és minha colega Lita
ResponderExcluirHuummm...não concordo muito com os gostos musicais, agora...carro preto, sim sem dúvida ;P.
ResponderExcluirDinky Family, bem...confesso que já me senti nesse padrão e nem sei bem como, mas hoje sou mãe de um pingarelho liiiindo de morrer e não estou nada arrependida...é uma aventura, é o descobrir de uma personalidade que se vai formando dia após dia e ainda é tão pequenino.
Beijocas e adorei este teu post ;D